terça-feira, 29 de março de 2011

Síndrome do estresse profissional

A palavra estresse quer dizer "pressão", "tensão" ou "insistência", portanto estar estressado quer dizer "estar sob pressão" ou "estar sob a ação de estímulo insistente". O estresse é essencialmente um grau de desgaste no corpo e da mente, que pode atingir níveis degenerativos.  Entre as síndromes provenientes do estresse temos a Síndrome de Burnout, muito comum em enfermeiros, professores, médicos, profissionais de telemarketing, taxistas.
 Síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de   síndrome do esgotamento profissional e é caracterizada por diversas fases, abaixo listo algumas delas.
  • Necessidade de se afirmar
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde a colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Os enfermeiros, pelas características do seu trabalho, estão predispostos a desenvolver burnout.  Esses profissionais trabalham diretamente e intensamente com pessoas em sofrimento.Particularmente os enfermeiros que trabalham em áreas como oncologia, muitas vezes se sentem esgotados pelo fato de continuamente darem muito de si próprios aos doentes.
Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos. exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional logo as instituições devem estar atentas para o aparecimento precoce dos sinais e sintomas afim de amenizar as consequências deste desgaste ao qual o enfermeiro está sujeito.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Cuidando de quem cuida

Ao abordar a temática do cuidado com o paciente me recordei de um programa dentro de uma instituição hospitalar que trabalhei, lá existia ou ainda existe a preocupação de cuidar de quem cuida, nós enfermeiros que passamos tanto tempo de nossas vidas nos dedicando aos outros e muitas vez esquecemos que também precisamos nos cuidar e de alguém que cuide de nós.

Amanhã trarei um texto que abordará essa relação de auto-cuidado.
Até lá!!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Espiritualidade no cuidado



Segundo Harold Koenig, um médico que aborda em seus livros a relação espiritualidade e saúde, existem muitos e bons motivos para incluir a espiritualidade na prática clínica da medicina, para tanto é necessário identificar quais são estas necessidades e como abordá-las.
Muitos dos nossos pacientes são religiosos e se utilizam de crenças e práticas religiosas para enfrentar suas enfermidades, principalmente quando falamos de doenças graves.  Muitos pacientes gostaria que seus médicos abordassem as suas necessidades espirituais e os apoiassem nessa área, principalmente quando a enfermidade se agrava. Além disso, os resultados de numerosas pesquisas no assunto, apontam que crenças e práticas religiosas estão relacionadas à melhor qualidade de vida e saúde. Finalmente, há uma forte ligação histórica entre religião e assistência à saúde que com o passar do tempo vem sendo esquecida.
O autor aponta ainda que a abordar as necessidades espirituais dos pacientes não é nova, tanto na prática da psiquiatria como da medicina. Alcançar estes objetivos nos dias atuais são um desafio para os profissionais de saúde.

Assim, levanto a seguinte questão, cabe ao profissional de saúde abordar esta temática com os pacientes sob os seus cuidados e como fazê-lo?  Conto com sua opnião!!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Criança segura x Casa segura

Conforme prometido, vamos a segunda parte do texto que agora abordará aspectos extremamente relevantes a segurança da criança no domicílio. Desta vez me lembrei do meu sobrinho predileto, Paulo, predileto não porque é o único, mas o que mora no meu coração antes mesmo de ter nascido. Como toda criança já aprontou e seguirá aprontando muito, por isso se você tem um sobrinho, sobrinha, filho ou filha que se pareça com ele, preste bem atenção.

Cozinha:

* A cozinha é o paraíso das crianças, cheia de cores e cheiros e muitos perigos também, logo, mantenha-as longe principalmente quando tiver preparando alimentos quentes

* Evite que seu filho fique no colo enquanto você cozinha

* Prefira utilizar as bocas de traz e coloque os cabos das panelas sempre para dentro

* Objetos perfuro cortantes, sacos plásticos, produtos inflamáveis e de limpeza devem ficar longe do alcance, de preferência trancados em um aramário

* Evite usar toalhas na mesa, aquelas mãozinhas curiosas e rápidas podem puxá-las e derramar algo em seu filhote

Banheiro:

* Outro "parque de diversões" , assim mantenha a tampa da privada sempre fechada para evitar afogamentos e que ele beba a água ali contida

* Utilizar um piso antiderrapante no banheiro e box evita que haja deslizamentos e traumas

* Deixe materiais de limpeza, remédios, xampus e outras quinquilharías que adoramos guardar no banheiro longe do alcançe e bem trancados

* Nunca deixe seu filho tomando banho sozinho e teste a temperatura da água antes de iniciar o banho.

Com essas medidas simples mas que muitas vezes, pela correria do trabalho esquecemos de realizar iremos proporcionar uma infância segura e sobretudo feliz para os pequenos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Criança segura x Casa segura

Hoje fiquei apreensiva com a segurança da criança em casa pelo fato do neto da pessoa que trabalha em minha casa ter caído do sofá por apenas um instante de desatenção. Como todos sabemos criança apronta em um piscar de olhos.
Todos os anos muitas crianças são vitimadas por acidentes domésticos em decorrência da falta de informação, adaptações no meio ambiente em que vivem e cuidados simples que devem ser empregados no dia-a-dia.
Para a criança tudo parece um brinquedo, e como não é,  oferece riscos inimagináveis. Vamos então separar por cômodos.
Sala:
* O uso de grades ou telas nas janelas é fundamental, além de evitar móveis próximos á elas para que a criança não suba.
* Se sua casa tem escadas, coloque portões no topo e na base.
* Se sua casa não tem móveis com os cantos arredondados, use protetores.
* Tampe as tomadas da casa.
* O piso ideal é antiderrapante, principalmente na fase de aprender a andar.

Quarto:
* Observe se as grades do berço estão levantadas e se possuem espaços menores que 6 cm, assim seu filho não corre o risco de ficar com a cabeça presa.
* Evite enfeites ou cordões no pescoço da criança para que não se enforque acidentalmente.
* Mantenha sempre a cabeceira do berço elevado assim você poderá o refluxo .
* Observe se os brinquedos tem o selo Inmetro e se estão compatíveis com a idade do seu filho.
Na próxima matéria postarei sobre os cuidados com a criança em outras áreas da casa, aguardem, grande abraço e até lá!!!