Trago partes de uma resenha crítica escrita pela minha aluna Camila Cirino Cerqueira Gomes, do curso de Enfermagem da UCSal, nela serão abordadas questões encontradas no filme Patch Adams- O amor é contagioso e confrontadas com teorias sobre o cuidado humano, tema bastante discutido em sala de aula.
Boa leitura!!!
O cuidar é um ato fundamental quando o assunto é saúde. Todos os seres humanos precisam do cuidado e ás vezes fazer o papel do cuidador, principalmente quando se trata de ambientes onde ocorre a relação profissional de saúde /paciente.
A área de saúde a cada dia deve priorizar e discutir a humanização em seu ambiente de trabalho. A atenção, o afeto que se transmite ao paciente/cliente é de suma importância nesse momento e tem vezes que pode interferir ou não na sua recuperação, mas o importante é por em prática sempre.
Segundo Morse (1990), o cuidar é como uma característica humana, como um imperativo moral, como afeto, como interação interpessoal e como intervenção terapêutica.
Um exemplo de envolvimento, carinho, gostar de ajudar os outros e levar a alegria para lugares sem lá os mais triste foi o do estudante de medicina Patch Adams, no filme O amor é contagioso, mostrando sua vontade de ajudar e se envolver com os pacientes, “ roubando” várias gargalhadas e despertando a alegria em cada parte que passava do hospital e até se igualava aos comportamentos anormais de alguns pacientes que se encontravam na ala de psiquiatria no intuito de torná-los “ humanos” , porque os profissionais de saúde lá agiam com muita desumanidade, muita frieza. Seu objetivo era humanizar os ambientes hospitalares.
Queria também acabar com a visão que o seu reitor tinha e repassava para os estudantes de medicina, dizendo que para se tornar médico, primeiro teria que se tornar desumano e na sua concepção paciente não precisava do cuidar e sim de tratamento, só remédio.
Muitas vezes algumas situações exigem certa mudança de comportamento com a intenção de estimular o paciente a expressar o que esta sentindo no memento e o que passa em sua mente, segundo Mayeroff(1993), a capacidade do cuidador modificar seu comportamento frente as necessidades do outro, ou seja, aprender com os erros , adquirindo assim comportamento flexível era um dos ingredientes necessários para o cuidar. Esse pensamento se iguala muito a prática de Patch no momento que ele fica na ala de psiquiatria, mostra o lado teórico e o lado prático do cuidar.
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O cuidado nem sempre é recíproco como consta no livro de Waldow (2001). Não se pode esperar a reciprocidade porque muitas vezes o paciente se encontra incapacitado de retribuir e em alguns casos se trata de pacientes com distúrbios mentais. No filme uma colega de Patch morre assassinada pelo seu paciente e depois ele se mata, Patch fica indignado por não sido recíproco o cuidado que eles deram e pelo ser humano ter agido tão friamente.
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O cuidar é a chave de um mundo melhor e mais humano, as pessoas têm que se conscientizar e acostumar a agir desta forma, deixar transparecer o Patch Adams que cada um tem.
Oi, colega.
ResponderExcluirFinalmente visitei seu blog, né? Agora também já estou te seguindo. Um abraço e tudo de bom para ti.
Pró, ñ encontrei outro meio de falar cm vc. Minha resenha ta pronta o combinado seria p ser entregue até hj, só que o problema é que eu ñ encontro seu e-mail pessoal q anotei em algum lugar. =/
ResponderExcluire detalhe eu ñ conheço ninguem q ficou de entregar hj tb, vou deixar meu e-mail aqui se possivel me manda o seu urgente carolina.spires@hotmail.com
beijos
A resenha está ÓTIMA!
ResponderExcluirSó não aprovei o fato da aluna ter citado 'cliente'para referir-se a paciente.Quando vc usa esse termo, remete a idéia de comprar o cuidado.E se o paciente não tiver condições de pagar?Negaremos o cuidado?
sucesso!!
cliente é nome que a CIPE designa quem procura cuidados médicos não é necessariamente quem compra os cuidados, é apenas uma designação universal para melhor entendimento por parte de quem trata, enfermeiros médicos e afins
ExcluirAdorei essa resenha muito obrigada, vai me ajudar muito...
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